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Aerial view of a narrow brown river cutting through dense green rainforest near Belém, Pará, Brazil. Small wooden houses and boats line the riverbanks. In the distance, across a wide bay, the modern skyline of Belém with high-rise buildings is visible under a bright blue sky

Nós somos a maioria

Declaração de Belém

Reuniões Climáticas de Junho

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Somos inabaláveis em nosso apoio aos povos indígenas e às comunidades tradicionais. Somos defensores do planeta em todos os cantos do mundo.

Somos o povo. E nos recusamos a esperar ainda mais por um futuro justo e um planeta próspero. O Brasil está se preparando para sediar a próxima cúpula global sobre o clima em Belém. Enfrentamos um momento decisivo e uma dura realidade: a crise climática está aqui - e a nossa vontade de contorná-la, também.

Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil deu passos importantes para restaurar a governança ambiental e reduzir o desmatamento. Mas questões preocupantes assombram nosso futuro.

A expansão dos combustíveis fósseis continua, com a perfuração de petróleo planejada perto da foz do rio Amazonas.

O agronegócio segue destruindo impunemente terras e vidas.

Grandes instituições financeiras investem bilhões em projetos poluentes de combustíveis fósseis, mineração e desmatamento.

Defensores do meio ambiente e povos indígenas vivem sob ameaças de morte, enquanto a injustiça impera.

No entanto, o Brasil ainda emana esperança -  é o país que pode liderar o mundo na construção de uma nova era de justiça climática, baseada na dignidade, na equidade e na ação.

Não pedimos. Nós declaramos.

Declaramos que a vida das pessoas estão acima do lucro.

Declaramos que a floresta não é uma mercadoria.

Declaramos que devemos agir em solidariedade com as comunidades indígenas e tradicionais que defendem nosso planeta.

Nós declaramos que um futuro próspero é possível e vale a pena lutar por ele.

Não podemos mais aceitar que políticos e empresários, incluindo investidores e governos do Norte Global, coloquem o lucro acima das pessoas e do planeta. E estamos aqui para garantir que isso não aconteça. A COP 30 deverá ser um marco histórico, não uma oportunidade perdida.

Este não é um momento para ações tímidas.

Até 2026, o Brasil deve:

Demarcação de todas as terras indígenas e proteção completa.

Parar completamente a expansão dos combustíveis fósseis ou de qualquer exploração industrial, incluindo petróleo, gás e mineração, em territórios indígenas, áreas protegidas e biomas ecologicamente sensíveis.

Passar uma Lei Federal de Desmatamento Zero até 2030 que contemple todos os biomas do Brasil: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Pampa.

Priorizar uma transição climática justa e equitativa que tenha como foco as mulheres, as populações negra e indígena, bem como as comunidades tradicionais.

Presidente Lula: esse será o seu legado.

As gerações futuras vão se lembrar de ações corajosas, não de palavras vazias.